Modo Beta Tester conecta jovens à criação de experiências gamers reais
- Ricardo Roque
- 18 de jul.
- 3 min de leitura
Iniciativa do Gaming Experience W7M by FIEB convida alunos a testarem desafios pontuais e inéditos, colaborando ativamente com profissionais e vivenciando o mercado de forma prática e dinâmica.

Se no universo dos games os beta testers são figuras essenciais para garantir a qualidade e a experiência dos jogos antes do lançamento, na escola essa função ganha um novo significado com o Modo Beta Tester, uma das frentes mais criativas e ágeis do projeto Gaming Experience W7M by FIEB. A proposta dessa modalidade é oferecer aos alunos desafios pontuais, imersivos e de curta duração, onde eles atuam como colaboradores diretos na construção de ideias, conteúdos e soluções dentro do ecossistema gamer.
O Modo Beta Tester funciona como um campo de testes da vida real, em que os participantes são convidados a se engajar em experiências rápidas, mas intensas, ao lado de mentores, criadores de conteúdo e profissionais da indústria. Cada missão tem um tema específico e uma entrega clara: pode ser a criação de um vídeo para redes sociais, a edição de uma cobertura de evento, a proposta de um game conceitual, a produção de uma campanha digital ou mesmo o desenvolvimento de um personagem ou cenário.
Mais do que apenas executar, os alunos são estimulados a pensar criticamente sobre o que fazem, a testar ideias, protótipos e formatos. Assim como nos jogos, errar faz parte do processo — e cada tentativa gera aprendizado, evolução e novos insights. O formato permite que os jovens participem de diferentes áreas criativas ao longo do ano, descobrindo afinidades e talentos enquanto colocam a mão na massa.
Outro ponto alto do Modo Beta Tester é sua capacidade de gerar resultados rápidos e concretos. Em poucos dias ou semanas, os alunos veem suas criações ganhando forma, sendo utilizadas em ações reais do projeto ou até mesmo publicadas em canais oficiais. Isso reforça a sensação de pertencimento e protagonismo, além de ampliar a visão de que o mercado criativo não está distante — ele pode começar agora, com as ferramentas e oportunidades certas.
A dinâmica das missões também favorece alunos com diferentes perfis: dos mais comunicativos aos mais técnicos, todos encontram espaço para colaborar. O trabalho em grupo é valorizado, assim como a capacidade de cumprir prazos, pensar em soluções criativas e comunicar suas ideias de forma clara. Com isso, competências como organização, adaptabilidade, inovação e senso de responsabilidade são desenvolvidas naturalmente.
Em sua segunda edição, o Modo Beta Tester já revelou talentos promissores e proporcionou momentos de brilho em várias escolas. Missões como “Crie seu próprio trailer de jogo”, “Cubra um evento como repórter gamer” ou “Desenvolva um minigame temático” mostraram que, com direcionamento e liberdade, os jovens são capazes de surpreender com criatividade e qualidade profissional.
Ao transformar o ambiente escolar em um espaço de experimentação, o projeto abre caminho para que os estudantes se vejam como parte ativa do universo criativo. Mais do que espectadores, eles se tornam protagonistas de experiências que os preparam para o futuro — com a linguagem que eles dominam, no cenário que amam.
O Modo Beta Tester é, assim, uma porta de entrada prática, acessível e empolgante para o universo das profissões digitais. E quem participa descobre algo importante: não é preciso esperar se formar para começar a criar — basta aceitar a missão, apertar start e mostrar do que é capaz.




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